quarta-feira, 11 de abril de 2007

O Cantinho da Poesia

Um amigo é:

Um amigo é
Uma alegria sem explicação
É quem traz a magia
É quem nos traz o brilho
É quem nos dá o sorriso
É quem nos faz sorrir
É quem nos faz chorar
É quem nos faz sonhar
É quem nos ajuda
É quem nos ama
Precisamos de desabafar
Precisamos de conversar
É o amigo que nos ouve
É o amigo que nos dá conselhos
Um amigo é como uma estrela
Nunca pára de brilhar
Um amigo é como um sol
Nunca pára de iluminar
Um amigo é como uma flor
Daquelas que nunca murcham
Um amigo é como as ondas
Nunca param de saltar
Um amigo é como os búzios e as conchas
Nunca param de cantar
Um amigo é como as andorinhas
Nunca param de voar
Um amigo é como um diário
Com quem nós nos abrimos
Ter um amiga
É algo de especial
É algo de mágico
É como ter o coração cheio de amor
E querer senti-lo sempre, sempre
Sem nunca o esquecer
É tão bom ter amigos verdadeiros
Um amigo é realmente
Uma pomba que nos traz a paz do dia – a – dia!!!

Diana Filipa Teixeira Torres nº 5, 6ºC

2º prémio no concurso “Um amigo é”, promovido pela Biblioteca/Centro de Recursos



TALVEZ UM DIA

Hoje o meu coração chorou
Hoje os meus olhos escureceram
Hoje os meus sonhos desfizeram-se
Hoje a minha vida acabou
O meu amor, o meu brilho
Nada agora eu sinto.
Talvez um dia, talvez um dia
Possa tornar a brilhar!
E o meu sorriso abrir, como uma flor
Num jardim verde de Primavera.
Talvez um dia!!!

Diana Filipa Teixeira Torres nº 5 6ºC

AS ESTAÇÕES DO ANO

Na Primavera
O tempo brilha
As flores abrem
Os pássaros cantam
O céu fica limpo
O sol aquece
O verde aclara
A beleza nasce.
No Verão
A praia enche
A areia fica dourada
As ondas saltam
As conchas riem
Os búzios cantam
O sol sorri
O calor chega.
No Outono
As folhas caem
As árvores despem-se
O vento sopra
A chuva deita as primeiras gotas
As castanhas assam-se
Tudo fica com cor.
No Inverno
A neve cai
A chuva forte chega
As lareiras acendem-se
As roupas quentes usam-se
E tudo fica mais escuro.
Na vida tudo tem diferenças
Mas com igual valor

Diana Filipa Teixeira Torres nº 5, 6º


Poema de amor

Quando estamos apaixonados
Parecemos estrelas a brilhar
Sem conseguir parar
Deitamo-nos na travesseira a chorar
E ficamos a pensar
Porque é que o amor dói
Porque é que o amor entristece
Porque é que o amor nos faz sentir perdidos
Como se estivéssemos num corredor escuro
Sem ninguém, com um vazio que não dá para explicar
O nosso coração quase que morre
Quando estamos a sofrer
Porque o amor nos magoa tanto?
Um enigma que quero decifrar!

O amor sente-se
O amor sorri
O amor dói
O amor dá para sofrer
O amor dá para enlouquecer
O amor dá para ficarmos tristes
Mas quando somos correspondidos
O amor ri
O amor canta
O amor brilha
O amor traz a alegria
O amor traz a felicidade
O amor é a nossa vida!!!

Quando gostamos de alguém
E esse alguém sente o mesmo por nós
A felicidade, a alegria, a magia
Tudo entra no coração
Fazendo-o rir, sonhar e imaginar
Como vai ser lindo, como vai ser mágico
Olhar para ele e dizer que o amamos
Olhá-lo olhos nos olhos
Como estrelas a olharem para a lua
É tão bom estar apaixonado
E sentir o coração bater a mil à hora
Sem ninguém o conseguir parar!!!

Diana Filipa Teixeira Torres, nº 5, 6ºC



Quatro versões a propósito de um mesmo título:

“Uma volta, duas voltas, quantas voltas dei…”



Uma volta, duas voltas
Quantas voltas dei?
-Isso não me perguntem,
Porque eu não as contei.

Uma volta, duas voltas,
Já não sei o meu destino,
Quantas voltas dei?
É que nem imagino!

Eu estou a voar
Nas asas da fantasia
Uma volta, duas voltas
Já não vejo a luz do dia.

Já não vejo a luz do dia,
Já só vejo tudo escuro.
O que eu estou é zonzo
E disto não me curo.

Uma volta, duas voltas,
E por aqui vou ficar.
Já dei tantas voltas,
Que me apetece parar.

Pedro Miguel Nogueira, nº 17, 6º C


Uma volta, duas voltas, quantas voltas dei…

Uma volta, duas voltas,
Muitas voltas dei.
À procura da cabeça,
Mas não a encontrei.

Uma volta, duas voltas,
Para a frente e para trás,
Podem ser muitas mais,
Para mim tanto me faz.

Uma, duas, três, quatro,
Cinco voltas a pensar,
Como fazer as quadras,
Para a “stôra” gostar.

Uma volta, duas voltas
Muitas voltas a vida dá,
Não sei porque é,
Nem porque será.

Uma volta, duas voltas
Quantas voltas dei?
Eu sou tão distraído,
Que nem as contei.

Hélder Matos, nº 8, 6º C



Uma volta, duas voltas, quantas voltas dei…


É Portugal quem vos fala,
Minha vida contarei,
De tudo que fiz no Mundo
E tanto que viajei.

Dei a volta ao Brasil
E até à Índia cheguei
De tanto que fui andando
Outras terras encontrei

Fui a Angola e Moçambique
E a Guiné conquistei
E isto são só algumas
De tantas voltas que dei

Também cheguei a Timor
E de Goa já fui rei
Fui quase senhor do Mundo
Porque tudo conquistei

Uma volta, duas voltas
Para ter o que desejei
Agora não tenho nada
Das voltas que um dia dei.

Miguel Ângelo Magalhães, nº 13, 6º C


Uma volta, duas voltas, quantas voltas dei...

Um dia sonhei
Noutro dia voei
A seguir cantei
Logo depois dancei
De manhã acordei
E pus-me novamente a sonhar
Uma volta, duas voltas, quantas voltas dei…!

Para o mar olhei
Para as ondas saltei
Para as estrelas brilhei
Para o mundo cantei
Para o Universo dancei
E agora que acordei
Uma volta, duas voltas, quantas voltas dei…!

Diana Filipa Teixeira Torres nº 5, 6ºC

Sem comentários: