Estes dois textos foram realizados por nós, (contando, também com a ajuda da nossa DT), na área Curricular de Formação Cívica, com o objectivo de participar no Concurso "Era Uma vez...", promovido pela equipa do PES, no âmbito do Dia Mundial do Não Fumador - dia 17 de Novembro.
Fumar- o caminho para a desilusão
Havia um coelho fumador que tinha dois grandes defeitos: fumava muito e gabava-se constantemente da sua rapidez.
“Ninguém corre mais do que eu” – dizia ele todos os dias, enquanto fumava o seu orgulhoso cigarro. “Ninguém tem o meu fôlego… sou o maior, o mais veloz…o mais ágil…sou…sou…sou EU” – repetia ele sem qualquer modéstia, acompanhado, claro, do seu vaidoso companheiro – o cigarro.
Ora, nessa floresta vivia uma atenta tartaruga, sempre preocupada com o seu bem-estar e com o dos seus irmãos animais… o vício do coelho não lhe tinha sido indiferente, portanto! Vai daí que se começou a preparar, fisicamente, para um confronto com o coelho… Há já muito que os conselhos que dava ao amigo caíam em saco roto : ” Cuidado, amigo coelho, o cigarro é um perigo, não só para ti, mas também para todos nós…não tardará muito a transformares-te no animal mais dependente da floresta… no animal mais lento… Ouve bem o que te digo!”- dizia a formiga amiga .O coelho ria a bom rir…”quem poderia ouvir os conselhos de uma lenta e velha tartaruga, quem?”.
O tal confronto chegou. A Tartaruga que há já muito tempo que fazia umas “corridas” (em câmara lenta, note-se) diárias, quis provar ao coelho que o cigarro era prejudicial à saúde, ela sabia que ele não teria fôlego para aguentar… contudo, fez-lhe a proposta com o objectivo de lhe abrir os olhos para a realidade: “Olha, coelho, vamos fazer uma corrida, vamos circundar a floresta – propôs a tartaruga – se tu ganhares, dou- -te uma embalagem de cigarros, se eu ganhar, deixas de fumar…
-Ah,Ah! Riu de escárnio o coelho e, claro, aceitou.
Pouco tempo havia percorrido, quando começou a sentir uma sensação estranha, uma tosse fora do normal…uma vontade de sentar para restabelecer a respiração que custava a fazer-se…”Não! Não podia desistir…mas por que lhe estaria a acontecer aquilo? Alguma maldição? De repente, fez-se luz! Era de facto o cigarro…tal como a tartaruga lhe tinha dito…”
Assim, a tartaruga, paulatinamente, ganhou a corrida… e o coelho, desta forma, percebeu que fumar não é nem mais nem menos do que o caminho para a desilusão, e por isso, deixou de fumar, pois palavra de coelho não volta atrás.
Grupo I 8ºC
Concurso: “Era uma vez…”
O Formigo e o Cigarro
Era Verão. O cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar.
Viviam juntos…como dois grandes amigos…ou melhor, o Formigo era amigo, mas o Cigarro… que egoísmo! Para além de nada fazer, somente fumar e acompanhar com o Tabaco, para além de destruir a sua saúde, destruía também a do Formigo. Que vergonha!
Certo dia, já farto de tanto trabalhar sem receber qualquer ajuda (pois os formigos não gostam de injustiças nem de ver os amigos auto-destruirem-se) e ao ver que se nada fizesse , o seu amigo destruir-se-ia…fez as malas e partiu.
O Cigarro estranhou a ausência, mas continuou na sua nuvem de fumo com o tabaco. Os dias foram passando, a comida foi escasseando…cada vez fumava mais… e o Tabaco mais insistia para que ele continuasse… cada vez se sentia pior…De repente, acordou! “Estou louco! Estou a afundar-me…sinto-me preso…não posso continuar nesta dependência…tenho de me libertar do Tabaco…o Formigo era seu amigo, mas este…”.
Foi então que percebeu, o Formigo representava a Liberdade e ele adorava ser livre, não ter amarras, não ser dependente. Foi então procurar o seu amigo de sempre, aquele que nunca o abandonou. Pediu-lhe perdão. Prometeu-lhe transformar-se num Cigarro apagado, mas com garra… um daqueles cigarros que alerta os jovens para os malefícios do tabaco, um cigarro de campanha publicitária formativa.
E foi assim que o Formigo e o Cigarro viveram presos um ao outro, mas livres de todos os vícios…
Grupo II – 8ºC ( Este texto foi um dos vencedores do concurso)
“Ninguém corre mais do que eu” – dizia ele todos os dias, enquanto fumava o seu orgulhoso cigarro. “Ninguém tem o meu fôlego… sou o maior, o mais veloz…o mais ágil…sou…sou…sou EU” – repetia ele sem qualquer modéstia, acompanhado, claro, do seu vaidoso companheiro – o cigarro.
Ora, nessa floresta vivia uma atenta tartaruga, sempre preocupada com o seu bem-estar e com o dos seus irmãos animais… o vício do coelho não lhe tinha sido indiferente, portanto! Vai daí que se começou a preparar, fisicamente, para um confronto com o coelho… Há já muito que os conselhos que dava ao amigo caíam em saco roto : ” Cuidado, amigo coelho, o cigarro é um perigo, não só para ti, mas também para todos nós…não tardará muito a transformares-te no animal mais dependente da floresta… no animal mais lento… Ouve bem o que te digo!”- dizia a formiga amiga .O coelho ria a bom rir…”quem poderia ouvir os conselhos de uma lenta e velha tartaruga, quem?”.
O tal confronto chegou. A Tartaruga que há já muito tempo que fazia umas “corridas” (em câmara lenta, note-se) diárias, quis provar ao coelho que o cigarro era prejudicial à saúde, ela sabia que ele não teria fôlego para aguentar… contudo, fez-lhe a proposta com o objectivo de lhe abrir os olhos para a realidade: “Olha, coelho, vamos fazer uma corrida, vamos circundar a floresta – propôs a tartaruga – se tu ganhares, dou- -te uma embalagem de cigarros, se eu ganhar, deixas de fumar…
-Ah,Ah! Riu de escárnio o coelho e, claro, aceitou.
Pouco tempo havia percorrido, quando começou a sentir uma sensação estranha, uma tosse fora do normal…uma vontade de sentar para restabelecer a respiração que custava a fazer-se…”Não! Não podia desistir…mas por que lhe estaria a acontecer aquilo? Alguma maldição? De repente, fez-se luz! Era de facto o cigarro…tal como a tartaruga lhe tinha dito…”
Assim, a tartaruga, paulatinamente, ganhou a corrida… e o coelho, desta forma, percebeu que fumar não é nem mais nem menos do que o caminho para a desilusão, e por isso, deixou de fumar, pois palavra de coelho não volta atrás.
Grupo I 8ºC
Concurso: “Era uma vez…”
O Formigo e o Cigarro
Era Verão. O cigarro andava a cantarolar e a fumar, enquanto o Formigo não parava de trabalhar.
Viviam juntos…como dois grandes amigos…ou melhor, o Formigo era amigo, mas o Cigarro… que egoísmo! Para além de nada fazer, somente fumar e acompanhar com o Tabaco, para além de destruir a sua saúde, destruía também a do Formigo. Que vergonha!
Certo dia, já farto de tanto trabalhar sem receber qualquer ajuda (pois os formigos não gostam de injustiças nem de ver os amigos auto-destruirem-se) e ao ver que se nada fizesse , o seu amigo destruir-se-ia…fez as malas e partiu.
O Cigarro estranhou a ausência, mas continuou na sua nuvem de fumo com o tabaco. Os dias foram passando, a comida foi escasseando…cada vez fumava mais… e o Tabaco mais insistia para que ele continuasse… cada vez se sentia pior…De repente, acordou! “Estou louco! Estou a afundar-me…sinto-me preso…não posso continuar nesta dependência…tenho de me libertar do Tabaco…o Formigo era seu amigo, mas este…”.
Foi então que percebeu, o Formigo representava a Liberdade e ele adorava ser livre, não ter amarras, não ser dependente. Foi então procurar o seu amigo de sempre, aquele que nunca o abandonou. Pediu-lhe perdão. Prometeu-lhe transformar-se num Cigarro apagado, mas com garra… um daqueles cigarros que alerta os jovens para os malefícios do tabaco, um cigarro de campanha publicitária formativa.
E foi assim que o Formigo e o Cigarro viveram presos um ao outro, mas livres de todos os vícios…
Grupo II – 8ºC ( Este texto foi um dos vencedores do concurso)
1 comentário:
esta muito bonito!!!!!1
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